quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Amo-te  quanto em largo,alto e profundo
Minh' alma alcança quando,transportada,
Sente,alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser,a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia,hora
e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me imundo
Quanto o pudor dos que não podem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E , assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte

( Elizabeth Barrett Browning)

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